O que estaria por trás daquele sorriso? Tristeza camuflada? Vingança? Frieza? Talvez fosse apenas felicidade, simples e óbvia. Mas quem disse que ela era óbvia? Se nem Freud conseguiu dizer com exatidão, apenas revelou que era um continente obscuro. Como ela, que nada entendia de comportamento humano saberia indicar a saída do labirinto? Era c...omo desvendar o sorriso de Monalisa.
Quantas habitavam sua mente, seus quereres e qual predominava?
Descobriu que as pessoas não mudam, ela não mudou. Continuava ciumenta, teimosa, encrenqueira e sabia ser doce, contar histórias, inventar personagens, mudar as lentes da realidade em busca do cenário do sonho.
Sabia quem era, mulher, mãe, amiga, amante, cigana e outras tantas. Sentia saudade do cheiro da verdade, daqueles que dizem o que pensam, mas principalmente daqueles que não fazem a menor idéia para onde estão indo, por não possuírem a arrogância dos que sabem tudo. Preferiu deixar suas gavetas internas bagunçadas, era assim que se achava.
Sentia as pinceladas do vento no rosto e gostava do arco-íris feito de riso. Ela era a pressa encolhida no meio da timidez ou a garra que a segurava na loucura. Era o passaporte rápido pro inferno, com direito a serenata de anjos de vez em quando. Todos os medos não cabiam na proporção exata, eram eles que a cobriam de luz e as vezes de escuridão.
Além de mulher, ela era o presente de um verão perfeito, o preto e branco ocasional do inverno e a presença inoportuna da primaveira no meio de um outono esvoaçante.
Sim, ela preferia a incerteza dos amores amassados na gaveta, do que a perfeição traiçoeira de um amor alinhado e démodé. Ela almejava as nuvens sem se importar com a indisposição da chuva, porque além de secar-se sob o sol ela pendurava todas as perguntas na cara do vento.
Texto feito com a parceira e amiga Renata Fagundes do blog http://ctricocintilante.blogspot.com/
Lindeza pura sempre a parceria de vcs
ResponderExcluirBeijos Jú ***
Ninguém junta lé com cré como nós né marida?...kkk
ResponderExcluirParceria e amizade combinação perfeita.
beeeeijo
Olá Srta, lindo texto; a incerteza promove a paixão, e mesmo os que estão na gaveta, vivem nos acordando! abraços
ResponderExcluirGostei. Adoro essas descrições e me imaginar um pouquinho delas.
ResponderExcluirBeijo
Ju, ela me parece um enigma coberto,
ResponderExcluircom camadas e recheio de certezas e incertezas.
Belo texto, e quê parceria!!
Rê Fagundes, amo amo amo.
Beijos linda.
Muito legal e muito interessante essa mulher em sua essência e suas várias fases de vida...beijos de bom dia pra ti querida.
ResponderExcluirLindo demais, parceria que nos presenteia com textos maravilhosos.
ResponderExcluirbjs
A parceria de vocês cantando pros meus olhos, sempre, sempre.
ResponderExcluirMe levam pr'quele lugar pertinho do sol, e me repassam essa delicadeza que só vocês conseguem.
Que mulher hein? Acho que umas 10 dessa moram dentro de mim. rs beijos;
Muito bom...dá pra imaginar bem tudo isso!
ResponderExcluir[]s
Ju, adoro esse novo projeto de construção de textos em conjunto.
ResponderExcluirDe vez em quando sinto falta da sua leveza, de sentir que as palavras escapuliram sem você quase nem ver, de um jeito tão seu, mas o projeto é legal e os textos estão ficando ótimos!
É mais profundo e sentimental assim, quando os amores tem seus mistérios e são difíceis de lidar. Aqueles que vêm fáceis, assim também vão.
Eu tô precisando pendurar umas perguntas no vento e deixá-lo levá-las. Pra longe. Bem longe.
Beijo grande, linda! :*
Minha querida
ResponderExcluirComo sempre um texto escrito com a alma...desta vez a duas almas, adorei e deixo um beijinho com carinho.
Sonhadora
Sim, ela preferia a incerteza dos amores amassados na gaveta, do que a perfeição traiçoeira de um amor alinhado e démodé. Ela almejava as nuvens sem se importar com a indisposição da chuva, porque além de secar-se sob o sol ela pendurava todas as perguntas na cara do vento.
ResponderExcluirLindo....parabéns!!!!
Excelente! Só pra variar né Ju?
ResponderExcluirperfect!
ResponderExcluirSempre brilhando, querida Ju.
ResponderExcluirQuem era? Não mais que ela mesma, a assinatura carimbada com autenticidade e reconhecimento.
ResponderExcluirA que queria tudo, era tudo, e podia não ser nada. Mas era excelência, infinitude... no amar, no sentir, no ser.
lindo!!!
Beijo!
Como sempre: lindo.
ResponderExcluirBeeeijooos
Brincar com as palavras em dupla é muito bom!!!
ResponderExcluirSempre saem coisas incríveis!!!
Bjs
Melhor cair das nuvens que da sacada.
ResponderExcluirEla...cheia de mistérios e clarezas de tantas nós...lindo teu texto, como sempre Ju!
ResponderExcluirE aproveito pra avisar: tem promoção no meu blog pra todos que seguem e me dedicam carinho neste 1 ano! =)
Nooossa que lindo.
ResponderExcluirAdorei.
Achei seu blog fuçando por ai e to seguindo agora.
Dá uma passadinha no meu cantinho tb.
bju ^^